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sábado, agosto 23, 2008

A Dois

Há olhares, palavras, gestos, toques que me fazem recordar um passado não muito distante e que trazem à lembrança emoções, sensações, histórias encantadas.

Há pessoas que, sem olhar ao tempo decorrido no calendário, continuam a brilhar de uma forma especial, como se permanecessem intocáveis aos dias, meses e anos que entretanto se estabeleceram.

Há sentidos que a mente desconhece e o coração reconhece. Há ligações que adquirem novos significados e se enriquecem a cada interacção.

Há sonhos que ficaram por contar, aprofundar, partilhar. Há surpresas que surgem quando, sem expectativas, me limito a existir neste tempo e espaço, com a maior genuinidade que me é possível. Há um sorriso e um calor no peito que transborda e me diz, quando estamos juntos: "Cheguei a casa."

Existes tu, especial e inconfundível, no teu brilho peculiar, e que, de novo à minha frente, me fazes perceber o quanto determinadas pessoas se devem guardar como a um tesouro, por serem demasiado valiosas e raras para alguém se dar ao luxo de as perder ou delas abdicar.

Família

Família... O seio onde tudo começa e onde as maiores aprendizagens tomam lugar.
Há desafios que são nucleares ao processo de se crescer. A Família é o habitat onde se encontram disponíveis os maiores ensinamentos. É nela que se exercitam as competências que depois serão transpostas para os restantes núcleos e sistemas.

A Família é uma pequena esfera onde determinados temas que necessitamos de trabalhar se encontram em destaque. Com maior ou menor facilidade, há que se abraçar e entender a família como uma dádiva, uma oportunidade de treinar e melhorar aquilo em que ainda não se é "excelente".

Mesmo quando, aparentemente, o indivíduo se afasta das suas "aprendizagens familiares", outras personagens se tornam disponíveis para lhe proporcionar essa vivência. Isto porque não se foge de um contrato. Cedo ou tarde, é-se chamado à responsabilidade de cumprir o compromisso de crescer em determinados aspectos.

Então, porque não começar por quem nos possibilitou ganhar forma neste mundo?

Uma Nova Etapa

Quando uma porta se fecha, outra se abre. Sigo com a convicção de que novos caminhos se abrirão, novas aprendizagens, novas conquistas.

Há momentos em que é preciso despertar e recordar o compromisso que se tem consigo mesmo de se ser feliz, de se ser "egoísta" no sentido em que quando se está no seu caminho, quando se vive a própria verdade, quando se respeita a primeira pessoa que precisa de ser respeitada - o próprio, com os seus sonhos, as suas crenças, a sua essência -, já se fez mais de metade do trabalho para que a sua passagem por este planeta seja positiva.

Tudo passa, tudo se transforma. Nada é eterno, nem a alegria, nem a dor. É por isto que acredito que a paz de espírito é um bem que não se paga, não se empresta, não se possui de forma ilícita. É uma benção que inunda a alma quando corpo, mente, emoções e espírito estão alinhados e reagem a um só chamamento - o da verdade interior.

Cada dia serve como ponto de reavaliação do caminho pelo qual se optou. Acredito que o melhor guia na decisão pelas novas etapas é a paz de espírito. Há decisões mais fáceis do que outras, mas mesmo quando se escolhe um desafio que à partida parece ser "exigente", se no interior existir paz, então há para mim a confiança de que se terá optado pelo melhor.

E as opções não estarão certas ou erradas; serão apenas aprendizagens.

quinta-feira, agosto 14, 2008

Fidelidade, Excelência, Integridade

Sou Fiel a mim mesma. Digo o que sinto e penso, ainda que isso nem sempre seja o "convencional". Vivo aquilo em que acredito. Só assim merece a pena. Comunico guiada pela vontade de ser excelente comigo e com os outros. A verdade liberta.

Ser Excelente é ter como guia a perfeição divina, aceitando a própria "limitação" humana. É ser-se flexível e escolher ver o melhor em cada um. É viver de acordo com os próprios ideais, ainda que em redor de si muitos não os partilhem. É saber que se tem direito a uma existência pacífica. É proporcionar essa existência aos outros, a partir dos pequenos gestos.

É aceitar que outros tenham verdades diferentes da sua. Compreender que cada um tem o seu palco onde se desenrola a sua própria peça, e que todos somos personagens síncronos nas peças de cada um.

Viver com Integridade é viver a peça, com a consciência de que existe algo muito mais vasto para além dela. É aceitar participar, sabendo que se ela está a decorrer, é porque a história ainda não chegou ao fim. É deixar-se guiar neste enredo pelos valores universais que nos unem, sustêm e "salvam"...

Aprender

Aprender uma coisa de cada vez é mais fácil do que aprender duas em simultâneo. Às vezes parece que não há escolha possível, mas ela existe sempre.

Surge a primeira aprendizagem. Se escolhemos integrá-la, ela não necessita de regressar e prosseguiremos o caminho sem "peso extra na mochila". Quando não a integramos, ela regressa cada vez com mais força, até se fazer ouvir. A situação é que, ao regressar, esta mensagem vai operar em simultâneo com outras que já estão no seu tempo de serem transmitidas. É neste momento que o silêncio se torna um poderoso aliado, para que a tomada de decisão seja pouco ou nada afectada pelo ruído.

Cada mensagem traz em si a responsabilidade do resgate de um compromisso. É importante deixar de se viver pelo impulso, sem medir consequências. E, ainda assim, na inocência da criança interior de cada um, Aprender com a sagacidade de quem tem todo um mundo pela frente para descobrir.

Enlaçar Mundos

Há mundos que podem ser enlaçados, mas não confundidos ou comparados na sua essência.

Existem parcerias, acordos, processos em conjunto, que trazem resultados para ambos os mundos. Há um enlaçamento que aproxima, que possibilita reconhecer que, na outra bolha, vibra um reino alternativo, rico em detalhes e cores.

A essência é um mundo por si só, que não precisa de complementos, mas que se enriquece quando se permite interagir, aprender e crescer com outras essências alternativas a si.

Do enlaçamento dos diferentes mundos resulta uma teia, uma rede que suporta outras esferas e dimensões, para a maioria de nós ainda desconhecidas.

Entender esta realidade é espreitar por debaixo do véu que cobre a matriz original; é dizer baixinho "Eu quero saber mais", enquanto se antevê com suspense o desenlace de um segredo oculto ao longo de milénios.

quarta-feira, agosto 13, 2008

Manifestar

É quando se entregam as coisas que antes se amavam e se desejavam que elas, então, se direccionam para si. A forma é a cristalização do que existe no alto, e lá em cima tudo é livre...

Para manifestar, há que se desejar com pureza de sentimento, entregar-se o resultado e fazer-se silêncio sobre o processo, quando a única conversa sobre o tema que realmente interessa se faz entre si próprio e o Divino.

É saber ouvir as mensagens e confirmar no interior o que já se conhecia. É confiar no processo e deixar de parte a dispersão intelectual com os seus "ses" e "quandos".

É permitir-se experienciar a beleza de cada momento e a dádiva de cada sopro.

É Tempo

É Tempo...

É Tempo de Semear. Semear valores, semear ideais, semear sonhos.
É Tempo de Reafirmar o caminho, de olhar para trás e reconhecer o passo que se avançou, de dizer "Eu Sou Capaz", "Tudo Muda", "A Vontade Surte Efeito".

É Tempo de Continuar caminhando, humildemente, alegremente, pacificamente.
É Tempo de Pedir reforço de energia para prosseguir com coragem, confiança, firmeza.
É Tempo de dizer Obrigado.

É Tempo de chorar de Alegria.
É Tempo de Acreditar.
É Tempo de Construir, passo a passo, os alicerces de uma vivência brilhante.

Pausa

Aceito a pausa.

Reorganizo ideias, relaxo, aproveito o tempo de criar e de sentir. É altura de retemperar energias para uma nova etapa.

A pausa é apenas aparente. Subtilmente, o processo continua em movimento. Os mecanismos activados não tardarão a dar os seus frutos.

É preciso saber seguir a par com o ritmo natural da mudança. Este é o processo da Vida, em que tudo muda, mesmo quando aparentemente nada de novo acontece. Reconhecendo os artifícios e distracções, esta é uma caminhada que se faz cada vez mais pelo interior.

Ao controle das condições externas, dá-se o nome de "ilusão". À transmutação das condições internas, dá-se o nome de "crescimento". Aos abrandamentos no processo, dá-se o nome de "oportunidades de reavaliação".

E afinal, o que conta é a viagem.

Acreditar no Sonho

Acreditar no Sonho é...

Idealizar, sentir, construir no imaginário os pormenores da felicidade... e vê-la tomar forma passo a passo. É ter a coragem de sonhar e afirmar para si mesmo que o que tanto se deseja é possível. Quando a mente e o coração estão limpos.

É focar o objectivo, alimentá-lo com amor, enquanto em simultâneo se entrega o resultado a algo superior a si próprio.

É abdicar de controlar ou tentar influenciar o processo e confiar que se este sonho é realmente o melhor para si, ele vir-se-á a desenrolar frente aos próprios olhos.

É reconhecer as oportunidades e portas que se abrem, e entrar por elas... em paz.
É ser-se activo, estando-se atento ao feedback que se recebe.
É amar o próprio sonho, com desapego pelo resultado.
É pedir e agradecer.

Sonhar é viver a construção dos próprios castelos, sabendo que eles são seus por direito, a partir do momento em que se existe.

Quando Um Teste Se Repete

Quando um teste se repete, é sinal de que a resposta que eu dei no passado não foi a mais adequada. Desta vez, posso fazer diferente.

É a oportunidade de "responder bem", ainda que não existam respostas certas ou erradas. É a possibilidade de reencontrar o equilíbrio.

Por vezes, os testes despoletam emoções e sentimentos que necessitam de libertação. E mais ainda, de transmutação. É dar-se a oportunidade de sentir e, uma vez cá fora, transformar essas emoções, compreendendo, aceitando, perdoando e libertando.

Compreender... o que tenho a aprender aqui.
Aceitar... que estou a fazer o meu processo.
Perdoar... a mim mesma por ainda cair na "armadilha".
Libertar... o passado e o futuro. Estar aqui e agora.

É florescer na aprendizagem de quem se é.

O Amor Não Olha à Forma

O Amor não olha à forma. Ama. Ama o evoluído, ama o que está em evolução. Acredita que tudo é perfeito, e ama, simplesmente.

Sabe dizer sim e dizer não. Não importa o que diz. Importa a pura intenção com que o faz. Importa perceber que, na Luz e no Amor, todo o ser encontra um espelho, onde se pode ver reflectido e se reconhecer. Onde pode recordar a essência que existe em si, chorar de aceitação, de libertação. Entregar-se ao poder transformador desse reconhecimento.

O Amor transforma. Derrete barreiras e amarras. O Amor liberta, na consciência de que nada lhe pertence: o relacionamento não lhe pertence, o emprego não lhe pertence, a família não lhe pertence, a casa, o carro, todos os bens não lhe pertencem. São desígnios criados para o próprio bem, usufruto e crescimento. Nada é seu e, ao mesmo tempo, tudo existe para si.

O Amor é... a essência, a meta, o meio.