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sábado, outubro 11, 2008

Devagar é Possível

Viver devagar é possível.

Viver em harmonia com o que nos rodeia, com a Natureza e com o nosso verdadeiro ritmo - não com aquele que se instala quando vivemos desligados e focados apenas nas exigências e tempos da "sociedade" -, é possível.

O Homem, quando vive desligado, tem frequentemente medo de parar. E por isso inventa mil e uma artimanhas para manter a sua mente ocupada quando, na verdade, o que o ajuda a amadurecer é parar o burburinho de fundo e permitir-se escutar, realmente, o que lhe pede a sua alma.

E a alma fala de forma diferente a cada indivíduo... Então como viver pautado pelas mesmas "exigências", como se todo o aglomerado populacional do mundo sentisse as coisas de forma padrozinada - ou melhor, não sentisse e reagisse como uma máquina?

Tentaram fazer-nos acreditar que os nossos sonhos não são exequíveis e que os objectivos de vida "têm" de ser os mesmos para todos os seres humanos - os mesmos empregos-tipo de sucesso, os mesmos ritmos para sair de casa e constituir família, os mesmos comportamentos aceites perante a sociedade.

Pois nós chegámos aqui, hoje, para dizer e mostrar como tudo isso não passa já de uma velha ilusão que, pouco a pouco, está a perder força. Novas formas de habitar a Terra e de conviver em grupo, viver relacionamentos, estão a nascer. Uma nova abertura e clareza de mente e de espírito assenta agora na estrutura que tem vindo a ser fundada ao longo das duas últimas décadas, principalmente.

Devagar é possível. Em paz é possível.

sexta-feira, outubro 10, 2008

Está nas Nossas Mãos Escolher o Céu

Ouvi uma amiga dizer: "Está nas nossas mãos escolher o céu!" e a mensagem atingiu-me de tal forma que me chegaram as lágrimas aos olhos...

Atravessamos um tempo de redefinição, em que depende apenas de nós perdoarmo-nos e curarmos o planeta. O caminho da iluminação passa por se viver o "material" - as relações, as situações diárias, a família, o emprego... - sem apego pelos resultados dessas experiências.

Recordo, por exemplo, os Egípcios e a sua profunda sabedoria e capacidade espiritual... mas recordo também, como se me estivesse gravado na alma, que existia ainda na altura um desenfreado apego à matéria. Nesta nova era, é-nos dada a oportunidade de atingir um novo patamar evolucional, mas depende de nós saber escolher - como diz a Elsa, "escolher o céu".

Acredito que a chave é a integridade - viver com verdade e em verdade, perante si e perante os outros. A verdade liberta. Quando se é verdadeiro para com a própria essência, todas as opções são tomadas conscientemente em nome de uma força, um propósito superior que nos une e anima.

Não será mais possível conviver com mentira e desonestidade. Tudo o que assentar nessa base, ruirá, cedo ou tarde. Só a verdade pode fundar os alicerces da nova estrutura do ser humano na Terra. Para mim, viver em verdade é "escolher o céu".

Ser Forte ou Fraco

Há momentos em que toda a estrutura parece ruir. Aquilo que se tem por certo ameaça ceder e a iminência de uma transformação profunda afirma-se certa, esta sim. É o sinal de que aquilo que há tanto se antevê (e mesmo se pede), se faz em breve.

O que fazer? Ser forte? Ser fraco? Ser, simplesmente. Aceitar a incapacidade de se controlar o comportamento alheio e agir de boa fé, pelo melhor (para si).

Por vezes, é preciso ser fraco perante o "destino". Reconhecer a própria fragilidade e impotência, perceber que nada se ganha com o alimentar de um ego que insiste em pregar partidas e realizar "histórias" que em nada têm a ver com a nossa realidade e missão aqui e agora.

Felizmente para nós, o próprio planeta se encontra a mudar e, com esta mudança de mentalidades e padrões energéticos, consciente ou inconscientemente, cada indivíduo se encontra neste momento em "processo"... processo de libertação, evolução, ascensão - chame-se o que se quiser. Realidade é que as velhas crenças e hábitos, mais do que provadas como sendo obsoletas para os tempos modernos, se encontram a decair. E que o digam as novas crianças que, em toda a sua coragem, pureza e inocência, desafiam os nossos mais intricados esquemas e enganos.

Por isto, ser fraco é o primeiro passo para se ser forte. É aceitar desconstruir-se de velhos tijolos e reconstruir-se novamente, desta feita de um material mais leve e confortável.

Atravessar o Véu

Atravessar o véu para o outro lado é dar um passo de cada vez, consciente de que se está a mudar o próprio mundo. É transformar um e outro, e ainda outro aspecto e ver uma nova realidade tomar forma.

É seguir a resposta do coração a todas as dúvidas e arriscar. Desapegar-se do que se ganha, desapegar-se do que se perde. Seguir despido - de expectativas, desejos, ilusões. Viver um dia de cada vez e respeitar o que se sente.

Atravessar... enfim.

É confiar, amar o processo, amar os guias, amar-se a si mesmo pela coragem de viver e crescer. É saber que se é capaz de correr mundos inteiros, animado pelo fulgor que nos aquece o peito e serve de motor a esta viagem.

Ritmo e Compromisso

Quando a vida parece correr desenfreada e há mil e um projectos para realizar, há alturas em que o universo pára o nosso corre-corre automatizado... Ou se pára a bem, por consciência, ou se pára à força. E mais vale parar a bem.

Um ritmo que abranda dá-nos a oportunidade de reorganizar alguma área da nossa vida. Há uma mudança a ser feita, ainda que seja uma mudança interna - a aceitação de algo.

Ainda assim, há que se manter os compromissos criados, na medida do que nos é possível, pois há situações que se curam quando "o que é suposto"... é feito. Que assim seja.