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sexta-feira, junho 25, 2010

Rendição

Tudo é mutável. Nada permanece.

Não existe nada que possa ser "agarrado", guardado numa caixinha-do-tesouro para todo o sempre. E desta compreensão pode surgir uma genuína Liberdade.

A Liberdade de entender que nada se possui, nem mesmo este corpo que nos é emprestado para uma vida.

A Liberdade de entender que nada nos possui ou restringe, nem mesmo as regras de uma dita sociedade, porque em último lugar, a última palavra é sempre nossa.

A Liberdade de saber que a nenhum lugar pertencemos, senão mesmo, a todo o Mundo, e que neste Mundo podemos ter um sem fim de experiências e contactar com um sem fim de pessoas, cada uma nos ensinando um pouco mais sobre nós mesmos.

A Liberdade de saber que podemos Amar de múltiplas maneiras, múltiplos seres e lugares, e que estará sempre tudo bem.

Há quem possa sentir que esta mudança constante da Vida é, por vezes, dolorosa. Há quem possa dizer que o que é Bom é para ficar, é para durar. E então... Como lidar com a Perda de algo que é desmesuradamente Bom, de algo que deveria permanecer para sempre?

Procurando sentir que de facto nada se Perdeu... que as ligações permanecem e que as experiências estarão para sempre gravadas numa caixinha-do-tesouro, no coração, na alma.

O Sofrimento surge do Apego ao que existe e ao que passou. Quando não há Apego, quando não há tentativa de agarrar algo que não poderia ser agarrado; quando há apenas a Rendição, a Aceitação de uma Vontade e Sabedoria maior que reside algures no universo, surge o Amor, a Alegria, a Confiança de que tudo está bem, tudo estará sempre bem.

Devemos Amar e Cuidar Bem das pessoas que surgem na nossa vida, independentemente do que elas representam para nós ou de quanto tempo elas possam permanecer.

Devemos Amar, não para obter Amor em troca, mas para deixar o Mundo um pouco melhor para aqueles que vêm a seguir.

Talvez assim, possam todas as pessoas com quem nos cruzamos partir ainda mais felizes do que quando chegaram...

Talvez assim, possa este Mundo tornar-se também ele ainda mais feliz do que quando aqui chegámos!


quinta-feira, junho 17, 2010

Origem

Na busca por um sentido para esta existência e para as experiências que a compõem, encontro muitas vezes sinais, indicadores, orientações que me conduzem a uma possível origem - à origem de quem sou, à origem de todo este intricado sistema de evolução, à origem desta sensação permanente que é a Vida.

Ao longo da busca, encontro companheiros, cada um absorto na sua própria viagem; alguns, com os olhos abertos, colocados no caminho, nas pedras, na meta. Em cada companheiro, revejo uma parte de mim e da minha própria busca. Uma parte realizada ou por realizar. E mesmo estando cada um embrenhado na sua própria aventura, é reconfortante perceber que existem mais como eu, mais e mais seres a fazer esta mesma viagem, a viver este mesmo desafio de querer ver para além do véu, de enxergar um pouco mais à frente e de dar passos cada vez mais acertados.

Sem estes companheiros, a viagem seria solitária. E ainda que ela seja individual e intransmissível, o meu coração aquece, expande e rejubila sempre que vejo reflectido no outro esta minha ânsia de me descobrir, de me libertar e de ir para além dos meus ilusórios limites.

Em cada companheiro, revejo uma estrela. Em cada estrela, uma lembrança de um outro lugar, distante ou próximo - não importa, de um outro momento no tempo em que tudo parece suspenso, silencioso, irradiante, em paz.

Nesse lugar, encontro uma origem, uma recordação de uma parte de mim algures esquecida, mas não apagada. Entendo que as origens da alma vão muito além deste plano e que desconhecem regras ou limites humanos. Por vezes parecendo difusas, fantásticas ou mesmo irreais, estas origens encontram forma de chegar à luz do dia, da consciência.

Seja porque alguém aparece e despoleta em nós toda uma série de sensações diferentes que nos faz pensar que há algo mais cá dentro do que aquilo que supunhamos; seja porque directamente nos dizem "Tu és assim!"; seja porque o sabemos, no nosso íntimo, e espelhamos essa informação nos nossos sonhos, meditações, intuições...

As formas que a alma encontra para se revelar aos olhos do caminhante atento são inúmeras e... simples. As origens de cada um podem ser traçadas numa linha recta em direcção ao céu; sim, em direcção ao universo, a esse incomensurável conjunto de partículas, planetas e astros que, por meio de eficazes leis, se faz funcionar, ritmado, perfeito, eterno.

Para quem alguma vez se questiona "Quem Sou Eu?", tal como eu tantas vezes o faço, fica a sugestão: Parar, escutar e sentir. Escrever, registar, desenhar, dar forma ao que vai no espírito. E surpreender-se ao encontrar todas as perguntas e todas as respostas que alguma vez poderão existir dentro de si.

Na minha permanente busca, pergunto-me...
A Origem estará fora... estará dentro... ou estará para além de ambos?

terça-feira, junho 01, 2010

Amarei em Liberdade

Amarei em Liberdade porque...


Amar é Libertar!
Libertar o outro para ser quem é e libertar-se a si mesmo para viver um dia de cada vez, sem expectativas e sem amarras.

É Confiar que a Vida irá suprir e sustentar toda a relação que seja saudável e que tenha um Propósito, e que o Universo reorganiza as condições necessárias para que o Amor possa florescer e dar os seus frutos.

É também possuir uma Inocência de Criança, uma pureza de sentimentos e uma vontade genuína de Respeitar e ser Respeitado.

É a aprendizagem do Desapego, mas não do desinteresse. Há uma nova forma de Amar que emerge: mais fluida, espontânea, feliz.

Dá-se Graças por Amar, por simplesmente desenvolver este sentimento dentro de si e perceber o quanto ele preenche, motiva e desperta para a Vida.

Amarei em Liberdade, porque a Liberdade é a minha escolha e a minha oferta para os outros.

O Amor não pode existir sem Liberdade, e a Verdadeira Liberdade não pode existir sem Amor.

EU AMO!