CLICK HERE FOR BLOGGER TEMPLATES AND MYSPACE LAYOUTS

domingo, agosto 23, 2009

Quem Cria o Destino

Sou humana.

Significa isto que tenho falhas e defeitos, sonhos e anseios, erros e vitórias como qualquer outro ser humano. Significa também que, desde que nasci, me ensinam que há coisas que dependem de mim e que, acerca de outras, nada poderei fazer.

Cresci a pensar: "De onde surgiu o universo? Quem decide o que acontece a seguir? Quem está por detrás da Vida?". E, entre a maioria dos seres humanos, a busca por uma resposta a esta questão parece nascer com o primeiro sopro, como se fosse algo que nos estivesse no sangue - uma espécie de "defeito" (ou benção) de fabrico.

Em todas as histórias, em todos os dramas e desafios, existe uma única "batalha", comum a todos os que vivem - evitar o sofrimento e assegurar que o próprio destino individual seja "feliz". Mas este sofrimento só existe porque existe também uma parte de nós que quer "controlar" e "possuir". E então, novamente a pergunta da minha infância retorna: "Quem cria o destino?".

Numa época em que tanto se fala de transformação interior e quando terapeutas de diversas áreas proliferam como "cogumelos", busco clareza para esta percepção. Porque se o meu destino depende de "mim", então poderei acreditar de todo naquilo que me dizem ou predizem?

Respiro fundo e penso. Penso em quem quero depositar o "poder" de determinar a minha vida. As mensagens exteriores são como "marcas na estrada", que ajudam a perceber por onde segue o caminho que percorro. Mas esse caminho é percorrido, passo a passo, por mim... Então, em última análise, quem cria o meu destino sou eu. Não são os astrólogos, tarólogos, terapeutas, médicos.

Existe em cada um de nós um "chamado de despertar" que, quando reconhecido e abraçado, nos faz recordar que Aquilo que criou o Universo, está também em mim e em ti.

O caminho que percorro é-me único. Posso mudar o seu rumo neste preciso momento, com uma atitude, uma decisão, uma tomada de consciência. O "destino" pode ser alterado. Não se trata de "brincar a Ser Deus" nem de desrespeitar uma "vontade maior". Trata-se de entender que as possibilidades são infinitas e que existe uma parte divina em nós que possui a liberdade de optar e de criar uma realidade alternativa.

Que todos os destinos sejam alterados por Amor. Porque na rendição do Amor, todas as opções se tornam "acertadas".

2 comentários:

O homem e a mente disse...

Muito bom texto. a grande necessidade de controlar está relacionado com o medo que nos é incutido de perda entre outras coisas. beijinho

Anónimo disse...

Olá Susana*!
Descobri agr o teu blog*estou a gostar muito de ler os teus textos*muito obrigado*espero que as tuas palavras continuem a brotar com o amor que até agora transbordam das mesmas*assim também preenches os nossos corações com os teus ensinamentos*:) obrigada*

Inês Paula