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quarta-feira, setembro 24, 2008

Limites

Os limites sempre serviram, ao longo do tempo, para demarcar território; para mostrar até onde se pode ir; para afirmar, no fundo, quem se é.
Se, por vezes, possam ser entendidos como algo rude, sem eles deixaria de se preservar uma essência, uma vontade, uma individualidade. E o que é único, tornar-se-ia vulgar.

Defeito humano, talvez, este de tendencialmente desvalorizar o que se considera vulgarizado.

Acredito que quem sabe onde estão os seus limites, melhor saberá respeitar e entender os limites dos outros. É preciso saber do que se gosta e do que não se gosta. Essa ideia de "gostar de tudo" é, para mim, uma forma de evitar tomar uma posição acerca de algo. Há que se saber dizer perante o Mundo: "Eu sou assim!" e assumir os seus defeitos, virtudes e manias. Porque este é o primeiro passo para se saber e se aceitar quem se é. E só quando se atinge este ponto, se está então preparado para ir mais além.

É aqui que o verdadeiro trabalho começa. Se é verdade que somos únicos, é também verdade que todos somos feitos do mesmo, e esta partilha da matéria que nos compõe une-nos, faz de nós elementos da teia de um Todo.

Viver com plenitude passa, quanto a mim, por saber viver a Individualidade e o Todo; ambas as experiências se complementam. E são os limites bem definidos que melhor funcionam como ponto de partida para esta viagem de descoberta e recriação constante de quem se é, onde se está e para onde se vai.

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